A Pedra, sendo um produto natural, é suscetível das mais diversas variações, não podendo ser definida como boa ou má, tudo depende do respeito pela conciliação entre as suas propriedades e a sua aplicação.
Muitas das alterações estéticas e funcionais indesejáveis que possam vir a manifestar-se no decurso da vida útil de uma obra em pedra não são diretamente devidas aos tipos de pedra utilizados, porque resultam, na maioria dos casos, de uma escolha inadequada ou da adoção de sistemas de colocação incorretos. Regra geral, tais situações penalizam fortemente a utilização das rochas ornamentais, gerando má informação e criando preconceitos.
Tendo em conta que todas as pedras naturais são suscetíveis de utilização, mas não são passíveis de utilização indistinta, é através do conhecimento dos valores das respetivas características físico-mecânicas (e não apenas do aspeto visual) e dos valores requeridos para cada aplicação específica, que terá de assentar a escolha dos tipos litológicos mais convenientes.
O conhecimento dos índices físico-mecânicos das pedras naturais é, por isso, de fundamental importância para o seu dimensionamento e correta especificação nos seus mais variados campos de aplicação. A garantia da qualidade das construções civis e arquitetónicas, mantendo unidas a estética, a técnica e a funcionalidade, evita o comprometimento do conceito idealizado pelos prescritores de pedra natural, um material nobre, e, simultaneamente, a sua substituição por cerâmicas, porcelanatos ou rochas artificiais, produzidas com agregados naturais e resinas. Conhecer a Pedra, através da realização de ensaios normalizados e aceites por todos os intervenientes é Valorizar a Pedra Natural!